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quinta-feira, janeiro 12, 2006

Custa-me a aceitar

Porque sempre quis o blog como um espelho do que me vai na alma, tenho por hábito cá escrever por boas ou más razões.

Ainda há uns minutos atrás escrevi por uma boa razão, uma felicidade. Algo que me vai permitir ver mais vezes pessoas de quem gosto, amigos do coração.

Agora escrevo por causa de um amigo de infância/adolescência. Chamava-se Zé Mota, e era um daqueles amigos com quem jogava à bola no recreio, com quem pregava partidas de carnaval aos colegas e com quem muitas vezes chateava incansavelmente os pobres dos professores. Era um amigo de colégio daqueles que por muitos anos que passem não esquecemos.

O Zé deixou-nos este fim de semana, possivelmente cansou-se da vida e deixou-nos.

Custa-me a aceitar que alguém na sua condição se tenha rendido aos problemas e coisas más da vida. Não acredito que não houvessem tantas outras coisas boas que fizessem com que valesse a pena viver. Falo por mim, porque sempre que me vejo confrontado com situações más que me frustram e deitam abaixo procuro sempre aguentar e esperar pelo fim do "túnel", não tarda está aí e vai ser muito melhor, mais apreciado.

Que agora, ao menos, estejas bem...