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quarta-feira, maio 24, 2006

Deixem-nos passar

Hoje de manhã quando vinha para o trabalho, avenida da liberdade abaixo, parei para apreciar (salvo seja) a forma como um senhor, provavelmente do governo, chega a horas aos seus compromissos.

Duas motas da polícia à frente, o seu BMW 535 D, seguido de um outro BMW e mais um Opel Vectra, com todo o ar de pertencer também à polícia. A meio da avenida decidem-se por fazer o resto da mesma na faixa interior que apesar de, obviamente, estar cheia de carros, não os impediu de continuarem com as sirenes ligadas. O mais engraçado foi que em cada perpendicular à avenida os dois senhores de mota, mandavam encostar tantos carros quanto conseguiam para que as restantes viaturas que as seguiam avançassem um pouco mais na enorme fila de trânsito.

A minha primeira reacção foi pensar qualquer coisa do género: olha-me bem para a moral destes cabrões que se acham no direito de passar por toda a gente que lhes aparece à frente só porque não saíram da cama 30 minutos mais cedo. Não acredito que a urgência seja assim tanta.

Segundos depois, reflecti um pouco e mudei de opinião: Deixem-nos lá passar, porque se assim, o País já anda devagar, devagarinho, imagino como seria caso tivessem de esperar no trânsito como todo o comum cidadão. Nem quero imaginar como seria se tivessem de ir de metro para o parlamento, ministério ou demais compromissos.

1 Comments:

At 1:16 da manhã, Blogger Rita said...

o melhor é nem pensar muito senao ficamos c o dia estragado... filhos da mae q julgam q sao mais q o resto dos comuns dos mortais...

 

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