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terça-feira, outubro 31, 2006

Alguém conhece uma bruxa?!

Não tenho muito tempo para escrever mas não posso deixar de o fazer, portanto vou ser muito resumido.

Sábado passado, dia 28 de Outubro, fui levantar o meu carro novo, sendo que ontem foi o 1º dia em que o trouxe para o trabalho. Ao final do dia, perguntei a um colega meu se queria vir comigo para ver o carro. Ele lá veio...mas não viu coisa nenhuma porque quando lá chegámos o único carro que lá faltava era mesmo o meu! Ia-me dando uma coisinha má ali mesmo no meio da rua. A primeira coisa que me veio à cabeça foi que me tinham roubado o carro. Depois lá me comecei a lembrar que o carro tem alarme, está parado em frente às portarias de duas empresas – é impossível. Então foi rebocado.

Depois de falar com os seguranças das portarias e ligar para a esquadra da PSP, lá se confirmou. O carro estava na esquadra de Miraflores.
Ora, 60 € do reboque mais 60 € por impedir o acesso a uma propriedade (p#$% que os pariu mais a propriedade) foram 120 € a saltar para os cofres do estado.

Carro de volta, lá fomos nós à nossa vida. Comer qualquer coisa (porque não se deve ir às compras com fome), seguido das comprinhas para a casa e lá cheguei a casa FINALMENTE.

Metemos o carro na garagem, tiramos as compras, abrimos a box, metemos o carro na box, fechamos a box e...até amanhã pópó.

Hoje de manhã, same as usual, acordo, lavo os dentes, tomo banho, faço a barba, visto-me, como qualquer coisa e pego nas coisas para saír de casa: carteira, tabaco, pastilhas, chaves de casa, chaves do carro, chaves da box...chaves da box...chaves da box...

Chaves da box dentro da box...toca de ligar para as Chaves de Algés....não conseguem abrir a fechadura sem rebentar com o canhão que lá estava...trocam o canhão. Resultado da brincadeira: mais 80 €.

Alguém conhece uma bruxa?!

quarta-feira, outubro 25, 2006

Um amigo pôs-me a pensar!

Parece que foi ontem que estava a ver séries como o Friends ou o Sexo e a Cidade e me faziam confusão aqueles “blind dates” ou “double dates” em que há casais mal ou nada se conheciam.

É curioso, embora óbvio que é um sinal de crescimento (envelhecimento é demasiado), mas esse tipo de situações já não me fazem tanta confusão. Aliás, nos dias que correm parecem-me uma boa forma de, por vezes, duas pessoas que sem um pouco de iniciativa podiam nunca vir a conhecerem-se, tornarem-se amigas, amantes ou outra coisa qualquer.

Ainda há um ou dois dias ouvi uma conversa entre colegas do trabalho que descobriram por acaso que são primos. As suas famílias são de uma aldeia no Norte e ao que parece são relacionados por mais do que uma forma. Antigamente – e este antigamente pode querer dizer não mais do que 50 anos – as pessoas que viviam nas aldeias mais isoladas não tinham grandes soluções para conhecer alguém, portanto acabava muitas vezes por acontecer alguém ser primo e ao mesmo tempo cunhado de alguém...ou coisa do género.

Basicamente, não tinham grandes escolhas portanto acabavam por se juntarem com alguém só porque...sim.

Nos dias de hoje temos mais diversidade e podemos não ficar com alguém só porque...sim. Podemos ficar com alguém porque acreditamos realmente que é essa a pessoa certa...acho que a volatilidade de uma relação é inversamente proporcional a quanto nós acreditamos nela....o que afinal não diferirá tanto assim do Antigamente!

segunda-feira, outubro 23, 2006

Ora bem!!!

Visto que os ataques de anónimos no BecBec continuam (ainda sem noção da razão), vamos fazer o seguinte: todo e qualquer indivíduo não identificado que quiser deixar comentários ofensivos no blog, que o faça à vontade porque eu terei todo o gosto em fazer a devida triagem. Caso não considere os comentários ofensivos, deixo-os no blog para todos possam ver, caso contrário, serão apagados.

Se não perceberam, isto é um desafio à vossa inteligência e capacidade argumentativa. Vamos lá ver do que são capazes.

quinta-feira, outubro 19, 2006

Não podemos voltar atrás em nada do que fazemos na vida, somente podemos de um dado momento em diante procurar não fazer as mesmas coisas que em tempos fizemos e que hoje gostaríamos de desfazer

terça-feira, outubro 10, 2006

Um vestido de distância

Em Espanha e Itália (pela minha reduzida experiência) encontram-se muitas mulheres na rua daquelas que nos fazem virar o pescoço. Em Portugal cada vez mais mas a grande diferença é que nos outros países só nos parecem mais porque as mulheres têm uma outra preocupação consigo mesmas. Preocupam-se com a linha, com a pele, com o cabelo e por aí adiante, mas acima de tudo têm muita noção e muito bom gosto no que toca à roupa (claro que umas mais do que outras).

Acho que em Portugal as mulheres têm um beleza muito mais natural. É mais improvável haver aqueles enganos do género: deitamo-nos com uma mulher linda e acordamos com outra horrível.

Nestas coisas sou um homem de sorte porque conheço muitas mulheres lindas, verdadeiramente bonitas, mesmo quando posto de parte o kit de maquilhagem ou o penteado xpto ou o vestido y.

Mas há uma mulher que não só não precisa destes acessórios todos como ainda consegue ser linda nas mais diversas e caricatas situações: sejam elas, a dormir de boca aberta, a estatelar-se em pleno Tamariz, no meio das obras de capacete e botas com biqueira de aço ou outras. É uma mulher com uma beleza natural e genuína.

Ontem fiquei absolutamente estupefacto quando a vi com um vestido de noite preto e com uns sapatos de salto alto!! É indescritível mas posso dizer-vos que quase me vieram as lágrimas aos olhos, fiquei estático a admirar.

Quando uma mulher é bonita naturalmente, fica somente à distância de um pormenor para tornar-se num daqueles monumentos que ficamos a admirar perdendo a noção do tempo. Eu ficava a noite toda a olha para ti!

Beijos