http://www.makepovertyhistory.org

quinta-feira, julho 27, 2006

Amanhã à mesma hora?!

Hoje de manhã deixei o carro estacionado junto a um edíficio (um armazém) que parece mais abandonado do que muitos prédios da zona velha de Lisboa, e portanto, apesar do lugar onde deixei o carro dizer na parede Reservado, claro está, que ignorei e estacionei.

À hora de almoço quando por lá passei, reparei que tinha uma folha A4 dobrada e colocada no limpa pára-brisas. Vi logo o filme...

Já com a chave do carro na mão pronto para o tirar, abri a folha e dizia (em letras bem grandes): "Na próxima vez q repita a brincadeira chamo o reboque".

Tirei o carro e estacionei uns metros mais à frente.

Fui almoçar e no regresso escrevi uma mensagem na mesma folha e deixei-a no correio do prédio:

"Podemos combinar amanhã à mesma hora?"

terça-feira, julho 25, 2006

Que falta de inspiração

Abro o browser e digito www.blogger.com cheio de vontade de escrever.

Vinha com a gana toda de quem vai escrever um bom post, daqueles que o pessoal lê, comenta e gosta.

Ainda escrevi qualquer coisa mas acabei por apagar e publicar só isto!!!!

Vou ruminar mais um bocado sobre assunto e prometo que está para breve coisa boa...


É verdade, quase me esquecia, de publicar uma das muitas fotos de mais um fantástico fim de semana n'O Lugar do Mondego:

Foda-se... nem a merda da foto consigo publicar (o servido do blogger está lento para caraças)

quinta-feira, julho 20, 2006

Publicidade mais enganosa é complicado (rated adult content)

Hoje recebi a newsletter da PGA - Portugália Airlines - e o subject era "O Mundial acabou... mas prosegue o nosso campeonato de boas tarifas!".

Ora vamos lá então, dar uma vista de olhos!!!
Lisboa - Madrid a uns fantásticos 49 € (provavelmente sem taxas incluídas mas nem vou entrar por aí).

Toca de ir ao site tentar reservar uma ida a 11 de Agosto...

A irritação começa aqui. A promoção apresentada na newsletter refere-se a vôos de ida e volta. Se quiser um vôo só de ida custa 5 vezes mais - 262 € (+ taxas). Aparentemente, não faz muito sentido, certo? Porque não reservar um vôo de ida e volta e simplesmente....não voltar?! Deduzo que não é preciso ser-se particularmente inteligente para considerar esta hipótese e portanto foi o que fiz.

Então vamos lá reservar uma vôo de ida e volta para 11 de Agosto (com margem de 1 dia na pesquisa, ou seja, os resultados da pesquisa apresentam as hipóteses para o dia seleccionado e um dia antes e depois). Comecei por seleccionar o regresso a 18 de Agosto (17, 18 e 19) - não existem disponibilidades para o dia seleccionado. Então e para dia 21 (20, 21 e 22)? Também não. Fui fazendo pesquisas até haver uma merda de uma disponibilidade.

Quando, finalmente, encontro um dia com disponibilidades para o regresso penso que vou conseguir concluír o processo!! Errado. No caso dos vôos promocionais a estadia máxima é de 7 dias e com ida a 11 não havia um único dia disponível para regressar dentro desta estadia máxima.

Foi então que pensei cá para mim: "MAS QUE GRANDES FILHOS DA PUTA". Deixa lá ver outra coisa: já tenho disponibilidade para regressar, agora quero ver se existe disponibilidade para ir dentro dos tais 7 dias!! É CLARO QUE NÃO!!!

Estratégias de Marketing?! Não, para mim é um exemplo claríssimo de publicidade enganosa!

Motivo para dizer: vão mamá-lo chulos do caralho!

PS - desculpem-me o excesso da linguagem mas fico fodido com estas merdas!!!

quarta-feira, julho 19, 2006

Muito bom

Copiei o texto abaixo de um outro blog, inclusivé a informação de que tinha sido o Miguel Esteves Cardoso a escrever, pelo que não sei se estará ingralmente correcto.

Decidi publicá-lo porque achei simplesmente genial. Não posso dizer que concordo com tudo, da primeira à última palavra, mas no cômputo geral estou de acordo.

Só há uma coisa que não me parece que tenha ficado muito vincada no texto e acho importante, que é o facto de muitas vezes as pessoas negarem-se à paixão e ao amor (quase) conscientemente por um receio...uns de umas coisas outros de outras. É só a minha opinião e vale pelo que vale.

Miguel Esteves Cardoso no Expresso escreveu: Elogio do Amor

Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas.Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo. O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria. Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e é mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas. Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, banançides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. é uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessýria. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.

segunda-feira, julho 17, 2006

O meu blog está à venda. Quem dá mais?!


My blog is worth $5,645.40.
How much is your blog worth?

Ó gatinha, queres afiar as unhas no meu tronco?!

Não me parece nada hipócrita

Fazem-me confusão aquelas pessoas que, porque não são católicas se recusam peremptoriamente a casar pela igreja. Argumentam ser hipócrita e ridículo não acreditarem em tudo o que a igreja transmite e casarem segundo essa religião.

Se, por exemplo, num casal em que nenhum dos dois é católico praticante e um deles argumenta não querer casar-se por achar isto e aquilo, ainda vá que não vá. Mas se um dos noivos é católico e descendente de uma família católica praticante, acho que é de uma inveja extrema o primeiro recusar-se. Se a igreja não lhe diz nada, porque há de lhe custar alguma coisa a cerimónia. Se é importante para a pessoa com quem está e com quem se vai casar, parece-me ser um acto mais do que natural aceder a esse desejo.


Nota: é decadente mas estou a escrever este post porque estava a ver os Morangos Com Açúcar e há lá uma Maria que fez mega escabeche porque o noivo se quer casar pela igreja e ela não.

quinta-feira, julho 13, 2006

A mais recente aquisição para a minha colecção:

"Ó Princesa...pões-ma tesa!!!"



Olá, o meu nome é Martim e o chato do meu tio insistiu em publicar aqui uma foto de nós os dois. Ele está com uma carinha de parvo não está?! Fica todo babado cada vez que me pega ao colo...coitadinho, isto passa-lhe.

Bem, enquanto não tiver idade para ter um blog meu vou aparecendo por aqui de quando em vez ;-)

Beijinhos

PS - não digam à minha Mãe que me "viram" por estes lados porque ela não gosta :p

quarta-feira, julho 12, 2006

Eureka

Fiz uma descoberta fantástica: descobri a origem do sotaque do Porto.

- vacas = bacas
- vou = bou
- vagina - bagina

Não é tão antigo como possam pensar, na realidade, até é uma coisa bem recente. Ora reparem na imagem abaixo e digam-me lá que tecla é que está mesmo ao lado do V....



Não acreditam em mim??? Acreditem, porque é verdade. Basta que um gajo de dedos largos tenha escrito um email inteiro onde trocou os V's por B's, depois este email foi lido e respondido por uma série de gente e tcham tcham tcham tcham...nasceu a "pronúncia do norte".

terça-feira, julho 11, 2006

As curvas da vida

Andar por uma estrada, por muito bonita que seja a paisagem, que não nos leva a lado nenhum e a dada altura nos transporta para o seu início é algo que cansa. Principalmente, se cada vez que chegamos ao final (e portanto o início) dessa estrada fizermos um resumo do que vimos e que em nada difere do que fizemos, a última vez que por ali passámos.

Não sabemos que a estrada que iremos tomar, se em vez de continuarmos no mesmo percurso virarmos à esquerda (ou à direita) será melhor, mais bonita ou mais enriquecedora do que aquela onde insistiamos mas a dada altura é tempo de perceber que por muito que gostemos da paisagem, esta não vai mudar e tão pouco vai o seu destino.

É tempo de encarar a curva como uma recta, de frente, e não ter medo de a fazer. Há que fazê-lo sem dúvidas, sem receios e com fé de que, caso a vista não seja melhor e hajam mais buracos no chão, outras curvas haverão para fazer e outras estradas haverão para conhecer.

terça-feira, julho 04, 2006

Make love not war

Vi ontem num daqueles documentários da 2: que existe uma raça de macacos (cujo nome já não me lembro) com uma particularidade fantástica. Uma particularidade muito sixties. Não, não fumam erva mas sempre que se deparam com situações em que outras raças de macacos (ou mesmo, a maioria dos animais) entrariam em conflito e lutariam, esta, por sua vez tem relações sexuais!!!

O impressionante é que seja macho com fêmea, fêmea com fêmea ou macho com macho...aquela merda é o deboche total.

Eu passo-me quando alguém me rouba comida do prato ou bebe do meu copo sem pedir...se fosse macaco havia de ser bonito havia.